Nossa Motivação

O Instituto Mangue Vivo surgiu da vontade de um grupo de pessoas preocupadas com a preservação do meio ambiente, especialmente os manguezais. Dentro de sua área de atuação resolveram unir esforços para, efetivamente, defender essas áreas da natureza ainda desprezadas pela sociedade.

A entidade surge com o firme propósito de contribuir com a sociedade através de projetos que incentivem o desenvolvimento sustentável e, ao mesmo tempo, preservem o manguezal e seu entorno. O Estado de Santa Catarina detêm hoje uma extensa área de manguezais e criadouros naturais, aproximadamente 14,3% da costa e da ilha.

"O Instituto Mangue Vivo, sabendo da sua importância, quer e vai lutar por sua preservação."

“O mangue está vivo e pede socorro”. Tão importante no ecossistema como a água, e que certamente não haveria vida sem ele. O manguezal é considerado como um berçário biológico porque é nele que as espécies vivem, se reproduzem e se alimentam. Aves, crustáceos e moluscos são alguns exemplos existentes no manguezal.

Mas não é difícil encontrar também: macacos, jacarés, raposas, garças, guarás, martim pescador, pica-pau e outras espécies de animais. Sem falar na vegetação.

É uma pena que esse tão importante ecossistema sofra intensa exploração pelo homem, que retira mariscos, ostras e peixes em quantidades elevadas. Derrubam-se árvores para a extração do ranino, da casca e para fazer carvão. O manguezal é alvo da especulação imobiliária, que aterra suas áreas para a construção de casas, marinas e indústrias. Suas águas são alvo de esgotos domésticos e industriais.

 

Do ponto de vista do Mangue Vivo, quem invade com depredações, aterra ou deposita lixo ou esgoto nos manguezais pode ser considerado um “assassino" do meio ambiente. O aterro liquida com a vida de espécies animais e a flora natural que ajuda a manter a água do mar e dos rios limpas.

O Instituto Mangue Vivo explora os manguezais com projetos ecologicamente corretos. Muitas atividades podem ser desenvolvidas no manguezal sem lhe causar prejuízos ou danos. Entre elas: pesca esportiva e de subsistência, cultivo de ostras, cultivo de plantas ornamentais (orquídeas e bromélias), criação de abelhas, desenvolvimento de atividades turísticas, recreativas, educacionais e pesquisa científica.

O Instituto Mangue Vivo, atento a essas necessidades, desenvolve projetos em parceria com os Governos, Federal, Estadual, Municipal e Iniciativa privada. A Entidade, que é uma ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO - OSCIP, devidamente registrada no Ministério da Justiça, está habilitada e desenvolve projetos com objetivo de preservar o meio ambiente com desenvolvimento sustentável.

Na Mídia

Durante os últimos anos, várias ações do Instituto Mangue Vivo ganharam as páginas dos jornais e também chegaram até sua casa através da televisão.

Em 2011 a denúncia do Mangue Vivo de altos níveis de poluição do Rio Araújo, no Município de São José, chega ao Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Naquela ocasião a promotoria ajuizou ação civil pública contra o Município, CASAN e FATMA para buscar solução para o problema.

Conforme Inquérito Civil Público, o Rio Araújo que em seu trajeto atravessa vários bairros do município, estava recebendo diretamente efluentes sem tratamento, lixo e entulhos. De acordo com a Promotoria de Justiça, não existia qualquer fiscalização da emissão de efluentes feita pelos dos órgãos municipais, pela concessionária CASAN ou pelo ente de proteção ambiental, FATMA.

Além dos efluentes provenientes da região, o Rio Araújo recebia ainda, a cada mês, o transbordo de esgoto da estação elevatória de captação de efluentes da CASAN situada no Bairro Campinas. A empresa já havia sido, inclusive, autuada pela FATMA por infração ambiental.

Em meados de novembro de 2011 o comentarista Cacau Menezes fala sobre o documentário sobre o manguezal do Itacorubi. Este foi realizado pelo cineasta Zeca Nunes Pires em parceria com a bióloga Clarice e recebeu apoio do Instituto Mangue Vivo.

O Projeto Mangue Vivo Itacorubi realizou um estudo de viabilidade para a demarcação e o geo-referenciamento do Manguezal. As ações se concentraram em pesquisa e monitoramento, identificando os agentes poluidores. O objetivo foi apresentar à sociedade propostas de recuperação das áreas degradadas, para que num futuro próximo pudesse transformá-lo numa área de lazer e de turismo ecológico.

O vídeo abaixo é uma gravação do programa Caminhos da Natureza, da Record. Este faz um passeio por alguns dos manguezais de Florianópolis e, principalmente, o manguezal do Itacorubi.

Nossa Atuação

O Instituto Mangue Vivo atuou em diversos projetos e ações paralelas que visam a proteção ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável:

COMITÊ DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA ILHA DE SANTA CATARINA 

O Instituto Mangue Vivo participa do Grupo Pró-Comitê de Gerenciamento dos Recursos Hídricos das Bacias Hidrográficas dos rios da ilha de Santa Catarina.

Um comitê de gerenciamento é um importante instrumento de decisão e participação popular, onde a sociedade civil organizada pode determinar democraticamente – em parceria com o Governo – o devido uso da água de sua respectiva Bacia Hidrográfica.

O grupo é formado pelas seguintes entidades:

  1. Instituto Mangue Vivo
  2. Associação Floripa Manhã
  3. Associação De Moradores Do Ratones
  4. Associação De Moradores Da Costa Da Lagoa
  5. Associação Comercial E Industrial De Florianópolis – ACIF
  6. Fundação Do Meio Ambiente – FATMA
  7. Secretaria De Desenvolvimento Sustentável – SDS

MUTIRÃO DA LIMPEZA NA BEIRAMAR DE SÃO JOSE-SC

No dia 07 de junho de 2008, o Instituto Mangue Vivo, em parceria com a Ong Ação Cidadania e membros do Projeto Arueira, junto com o apoio da Cassol Centerlar, promoveram um grande mutirão de limpeza em toda extensão da Av. Beira Mar de São José, em Santa Catarina.

Foram 60 pessoas que se dividiram em grupos e retiraram cerca de duas toneladas de lixo das praias e do manguezal.

A Prefeitura apoiou o movimento, enviando caminhão e equipe para a retirada do material coletado.

O que mais impressionou as pessoas que participavam do recolhimento do lixo era o tipo de material encontrado. Garrafas pet, fraldas descartáveis, tampas de bebidas, pneus, sapatos e uma infinidade de sacos plásticos.

“Se não fizéssemos esse trabalho esse lixo ficaria aqui para sempre”, comentou Paulo Douglas, coordenador do projeto.

26 de Julho Dia Mundial de Proteção aos Manguezais

Desde 1998, algumas comunidades dependentes do ecossistema manguezal, organizações ambientais e sociais e as pessoas engajadas e solidárias com este ecossistema têm dedicado o dia 26 de julho para celebrá-Io e defende-lo.

Em setembro de 2004. durante a II Assembléia Geral Internacional da Redemanglar, uma Organização de Proteção ambiental de reconhecimento internacional, declarou o dia 26 de julho como o dia “Mundial de Proteção ao Ecossistema Manguezal”.

PROJETO DE CONSCIENTIZAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DOS MANGUEZAIS

Com o objetivo de “conscientizar a sociedade da importância dos manguezais, na vida das pessoas”, o projeto envolveu: educação para a população ribeirinha de como utilizar o mangue de forma adequada sem agredir o meio ambiente; criação de mecanismos para que a sociedade ajude a preservar os manguezais, com sistema de Disque-Denúncia em parcerias com órgãos oficiais de defesa do meio ambiente; e busca de parcerias para o aproveitamento dos manguezais incentivando a criação para a prática do turismo ecológico e de atividades culturais.

Mobilização Em Defesa Dos Manguezais

Promover atividades de conscientização e mutirão de limpeza nos manguezais do Itacorubi e Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis-SC. Conscientizar a sociedade da importância desse ecossistema, celebrando o dia mundial de Proteção aos Manguezais.

O Instituto Mangue Vivo, realizou nos Manguezais do Itacorubi (final da Av. Beira Mar Norte) e da Costeira do Pirajubae atividades de conscientização seguida de um mutirão de limpeza nos arredores, trilhas por terra e pelo mar adentrando o manguezal identificando a situação real daquele ecossistema e chamando a atenção da comunidade da importância sua importância.

Projeto Turismo De Qualidade Ecologicamente Correto E Qualificação - PRODETUR

A valorização da qualidade devida através do turismo e lazer, com seminários sobre Plano de Turismo e Formação de Mão de Obra nas cidades catarinenses, que fazem parte do roteiro turístico desenvolvido pela Santur.

Visou levar conhecimento técnico e experiências que deram certo em todas as cidades com potencial turístico no Estado de Santa Catarina, agregando a conscientização do meio ambiente, o turismo ecológico e o planejamento sustentável na exploração da natureza com técnicas de reciclagem do lixo nos negócios que envolvem o turismo.

Projeto Papa Lixo

Teve o objetivo de aproximar os catadores, e suas respectivas cooperativas, às empresas e indústrias da região além de trabalhar na conscientização da população para o benefício de se separar o lixo reciclável do orgânico.

PROJETO MANGUE É VIDA

 Teve como objetivo a demarcação, fiscalização, pesquisa, monitorações, identificação, aproveitamento dos manguezais do Estado de Santa Catarina com base em projetos turísticos ecologicamente corretos e sustentáveis e conscientização (educação ambiental) da importância dos Manguezais.

Projeto Viva O Verde

 Promoveu a conscientização da importância do turismo ecológico através da manifestação popular em eventos culturais e esportivos.

Reuniu artistas locais, músicos e artesões para realização de eventos que tinham como tema a preservação consciente do meio ambiente, com planejamento para o desenvolvimento sustentável da região.

Campanhas Realizadas